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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A História das Usinas no Nordeste

A História das Usinas no Nordeste

A usina é uma peça central na economia do Nordeste atualmente, mas essa atividade econômica é relativamente recente, pois o que predominava no início da atividade canavieira eram os “engenhos”

Em todo o Nordeste no ano de 1555 havia apenas cinco engenhos e em 1584 o número de engenhos no Nordeste subiu para 166, sendo dezenas na Paraíba e no ano de 1774 o número de engenhos da Paraíba era de 32 unidades produtivas, sendo quatro na região de Mamanguape. (ANDRADE, 1998).

Nesse período, toda a força de trabalho utilizada no cultivo da cana e na produção do açúcar era a força de trabalho escravo.
Para a produção de açúcar a principal fonte de energia era a lenha e o açúcar produzido era o açúcar preto que era purgado com barro, esse processo foi extinto no século XIX.
Com o emprego de novas técnicas como o uso do arado, a queima do bagaço, houve uma intensificação da atividade açucareira a ponto de no ano de 1834 o número de engenhos na região de Mamanguape aumentar pra 40 unidades.
A partir do século XIX os engenhos não atendiam mais a demanda de açúcar da Europa, começou então o surgimento das usinas, que foi incorporando vários engenhos ao seu domínio. Na Paraíba a primeira usina foi a Usina São João, no município de santa Rita.  Em 1910 a Paraíba Possuía 5 usinas e em 1985 esse número passou para 7 usinas e 10 destilarias.

Com a modernização das técnicas, as Usinas foram incorporando os engenhos e a produção foi se concentrando e os mais de 40 engenhos existentes em Mamanguape se reduziram em apenas três usinas de grande porte que produzem açúcar e álcool

Atualmente as usinas realizam processos altamente mecanizados, com emprego de máquinas no cultivo, no transporte da cana e na fabricação do açúcar e álcool, sendo a produção para o mercado interno e para a exportação.

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